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quinta-feira, 20 de março de 2014

BLACK KISS


Uma HQ erótica publicada nos anos 80 por um autor que estava no mainstream? Sim, Howard Chaykin, um dos grandes roteiristas da época (se não em fama, ao menos em qualidade), nos trouxe esta ótima obra, que mistura sexo, policial, e esquisitices. Saiba mais aqui:

BLACK KISS
Um marco dos quadrinhos eróticos é relançado em formato de luxo no Brasil.
Recentemente foi relançado no Brasil BLACK KISS, de Howard Chaykin, um dos mais polêmicos quadrinhos eróticos já feitos. A nova edição, da Devir, em capa dura, e com todo o luxo pra justificar o preço. Não tenho essa edição, mas a edição que foi publicada por aqui em 1991, pela editora do Casseta e Planeta. Por isso, não vou falar sobre a nova edição, mas apenas sobre a história. Black Kiss foi publicada por uma editora do Canadá, visto que o autor não conseguiu nenhuma editora americana que topasse publicar algo tão pornográfico. E a história vai além da pornografia pura e simples, mas possui uma trama das mais estranhas já feitas em quadrinhos. Howard Chaykin já disse que sua intenção não era fazer apenas uma história pornô, mas uma história noir cheia de sexo. Quem conhece os outros trabalhos do autor, feitos nos anos 80, sabe que sexo é algo comum no dia a dia dos seus personagens. Reuben Flagg, da excelente American Flagg, tinha várias amantes, assim como os personagens de Time², por exemplo. Então, Black Kiss teria que ser algo com mais sexo.
Nesses já citados trabalhos do Chaykin, dá pra ver que ele tem predileção por histórias policiais. Em Black Kiss, ele faz uma história ainda mais noir, mas com a extravagância de um David Conenberg. A história começa com Cass Pollack, um bandido fugindo da polícia e de seus ex-comparsas de crime. Ele dá carona pra Dagmar Laine, uma transsexual, que mora com Beverly Grove, uma ex-atriz pornô com quase um século de idade. Acusado de um assassinato que não cometeu, “Cass” acaba pedindo abrigo na casa das duas “namoradas”, que aceitam ajudá-lo se ele fizer um favor pra elas: entrar em um clube de swing frequentado por membros de uma seita secreta, e roubar um filme pornográfico estrelado por “Bev” décadas antes. Se ele cumprir a missão, elas o ajudarão. Mas “Dag” é namorada de um dos bandidos que perseguem Cass, então, quando as histórias se cruzam, não sobra escapatória pra ninguém.
Sem contar o final, ou como a história se desenrola em detalhes, essa é a trama básica. Esse plot envolve vários segredos de vários personagens, que se misturam no decorrer da HQ de forma que o final é uma grande mistura de tudo isso, com todos tentando se livrar das várias enrascadas que se envolveram, e que só pioraram com o envolvimento dos outros. Sem contar que todas essas cenas são permeadas por cenas de nudez e sexo explícito. Poe exemplo, quando Cass pede ajuda pras duas, elas começam a tirar a roupa e transar na frente dele, enquanto fazem a proposta de como ajudá-lo. Depois, ele participa do ato sexual, e só quando termina é que descobre que uma delas é um travesti. Na conclusão da história, poucos personagens estão vestidos em suas roupas. Mas, apesar do que toda a sexualidade explícita da história nos faça pensar, não se trata de uma história sobre sexo, mas apenas uma história recheada de sexo. O que Black Kiss é de verdade, é uma história policial envolvendo o mundo da pornografia.
Nem preciso avisar que esta é uma HQ feita exclusivamente pra adultos, certo?
Nos EUA, nos anos 80, a revista foi distribuída em uma embalagem plástica, pra que ninguém pudesse folheá-la dentro das bancas.

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