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terça-feira, 2 de setembro de 2008

NICTOFOBIA

NOTA: Este foi o primeiro conto que escrevi,por isso que está uma merda!


Terror.Essa palavra ecoa em sua mente,enquanto ela caminha pelas ruas e avenidas da cidade.Ela amaldiçoa seu chefe por pedir que ela fique até mais tarde;amaldiçoa a esposa do chefe por escolher dar a luz justo no horário normal de sua saída;e amaldiçoa o prefeito por não criar uma linha de ônibus que pare em frente à sua casa.
Não que isso seja totalmente confiável.Afinal,quantos ônibus não são invadidos todas as noites>E a cada dois ônibus assaltados,em um morre o motorista,no outro morre o cobrador.Por isso mesmo,o ônibus não aliviaria seu medo,seu terror.
Mas ela pega um ônibus mesmo assim.Ela não poderia atravessar toda a cidade a pé.
Ao descer do ônibus,a cerca da uma quadra para a rua onde mora,tentando não ser notada até o caminho de casa.
Não era uma rua deserta.Muito pelo contrário,havia pessoas,embora já passasse da meia noite.Também não era mal iluminada.Todos os postes tinham lâmpadas novas,que iluminavam muito bem.
Talvez esses sejam os causadores do terror.Afinal,cada luz sobre ela era como se disesse "Venham todos os predadores noturnos!Ela está soziinha e amedronatada!Uma presa fácil!"
O fato de haver pessoas na rua também não ajudava.Ao contrário do que se pensa,um lugar movimentado não significa segurança.Quando não há ninguém na rua,é fácil parar para ouvir se não há alguém te seguindo,ou mesmo escolher o lado da rua pelo qual andar.Mas essa rua,cheia de pessoas...
Um grupo de jovens pode tanto significar amigos namorando,quanto viciados usando drogas juntos.Ela poderia olhar para confirmar,mas se algum deles interpretar mal esse ato,ela se tornmaria uma vítima deles.
Ela não olha.
Ela desvia o olhar e continua caminhando.
Novamente,ela profere uma maldição.Desta vez ,aos seus sapatos.Cada "Clap" de seus saltos no asfalto são como sinos anunciando sua passagem.Novamente,ela se sente vulnerável. Principalemte ao ouvir passos atrás de si.São passos de tênis,abafados,como que tentando não se fazer ouvir.
Cautelosamente,ela apressa seus passos.Chegando em casa,ela estará segura.Mas os passos continuam atrás dela.
Em uma bar próximo,um carro de polícia estacionado.Por um momento,ela se sente a salvo.Como se as palavras "proteger e servir" a reanimasse.Por um momento.Apenas por um momento.
Ao se aproximar,ela vê os dois policiais.Ela ouve um deles comentar o formato esguio de suas pernas,realçadas pela meia calça preta,que,à luz dos postes,brilham com luxúria.Ela desvia e segue o seu caminho.
Por um instante,ela havia esquecido seu perseguidor.Ela se vira pra trás,e não o vê.Porém,ela ouvve o chiar de um portão enferrujado,o barulho de chaves,seguida da frase:
-Cheguei,mãe!-que dizia o "perseguidor".
Se não estivesse tão cansada,ela sorriria.
Por sorte,agora,ela estava segura.Agora,bastava chegar em casa.Estava próxima.Era apenas virar uma esquina e atravessar a rua.De onde estava,naquele momento,já dava pra ver o seu lar.
Ela então relaxa,e pensa no gato siamês que deve estar com fome.E,relaxada,ela não ouve o homem a esperando atrás de um poste,de tocaia.Ela aprenas sente a mão suada em sua boca,o corpo forte atrás de si,a ponta da faca em suas costas,e um hálito alcoolizado que sussurra:
-Quietinha,senão te furo!
Neste momento,o tempo parece parar,e uma palavra ecoa em sua mente:terror.

(outono/2000)

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