Uma das melhores HQ's nacionais que li este ano! Leia a minha crítica no link:
CHANCE
Sabe quando você fica sabendo de uma HQ que está sendo
lançada, e mesmo sem saber muito do que se trata, sabe que deve ser bom só
pelos nomes envolvidos? Pois foi essa a sensação que tive quando soube do
lançamento de CHANCES. Já tinha visto vários trabalhos da Samanta Flôor pela
internet, e uma HQ escrita pelo Diogo Cesar chamada “A Casa ao Lado”, que me
agradou bastante. Por isso, nem pensei muito antes de comprar essa nova
história deles. E não me arependi.
Chances apresenta uma história fechada simples e divertida,
sobre três amigos (Clara, Fred, e Babi) que encontram por acaso uma moeda que
realiza “pedidos” feitos na base da aposta do “cara ou coroa”. A pessoa joga a
moeda, escolhe dois acontecimentos, e, dependendo do lado que cair, ele
acontece. Inocentemente, Clara joga a moeda da sorte, para escolher qual dos
dois amigos ela irá beijar, e sente-se compelida a beijar Babi, de acordo com a
escolha da moeda. Sem entender, mas com curiosidade, os três começam a fazer
outras apostas, e quando os resultados começam a parecer inconvenientes pra
vida deles, é que eles percebem que tem algo errado com a moeda.
Esse pode ser um resumo do começo da história, pra não dar
nenhum spoiler, já que a divertida HQ vai “crescendo”, com um acontecimento
desencadeando em outro, numa trama cheia de pequenas reviravoltas, que nem
parece que o leitor está lendo tanta coisa em apenas 30 páginas. Os personagens
são extremamente carismáticos e com suas personalidades bem desenvolvidas, sem
precisar de grandes explicações que atrapalham o ritmo da história. Pelo
contrário, em poucas páginas, o leitor já se sente como se conhecesse cada um
deles há muitas páginas...
E o traço de Samanta Flôor casa perfeitamente com a história,
dando o tom humorístico que ela pede, principalmente pela expressividade que
ela dá à cada um dos protagonistas. Em apenas um quadrinho, ela transmite toda
a emoção daquele momento da trama, e os sentimentos do personagem. Tanto pelo
seu traço quanto pelo bom uso das cores, que vai tendo uma leve mudança no decorrer
da HQ. Essa junção dos dois artistas nos proporciona uma história fluente, que
o leitor vai lendo e emergindo nela, e quando menos espera, já terminou.
Confesso que, quando terminei, fiquei com vontade de voltar à primeira página e
ler novamente.
Meus parabéns aos artistas, e à editora Polvo Rosa Books, que
lançou Chance junto com outras hq’s em formato econômico e de ótima qualidade.
E por um precinho camarada!
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