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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

ME PREPARANDO PRO NOVO ANO!


Fala que essa não é a primeira grande mudança que efetuamos em nossa vida no ano novo?
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A SAGA DO MONSTRO DO PÂNTANO, DE ALAN MOORE


MONSTRO DO PÂNTANO

Considerada uma das melhores revistas seriadas de todos os tempos, a fase de Alan Moore a frente do Monstro do Pântano realmente merece todos os elogios já feitos pra esta HQ. Se você nunca leu, sua oportunidade é esta, já que a Panini está republicando, em formato americano, a cores, e em papel pisa, que, a despeito de críticas de alguns leitores, deixa as cores mais bonitas (talvez por passar uma sensação de nostagia...).
O Monstro do Pântano foi criado por Len Wein, um grande criador de diversos personagens de HQ (inclusive o Wolverine, da Marvel), e o desenhista especializado em horror Bernie Wrightson, nos anos 70. Conta a história do cientista Alec Holland, que trabalhava no desenvolvimento de uma “fórmula biorestauradora”, pra ajudar no desenvolvimento de plantas em locais de pouca vegetação. Sabotado por gângsteres, ele é assassinado, mas seu corpo coberto com o líquido é envolvido pelo pântano do local, que o transforma em um ser feito de musgo, com força sobre humana. A revista teve vida curta, apesar de excelentes histórias. A “fama” do monstro gerou até um filme, anos depois, dirigido pelo célebre Wes Craven, o criador de “A Hora do Pesadelo”, e “Pânico”, entre vários outros filmes de terror.
Depois desse filme, a DC resolveu ressuscitar o monstro, em uma revista que, a princípio, não era muito bem recebida pelo público. Mas tudo mudaria quando o inglês Alan Moore foi contratado pra roteirizar a série. Quando Moore foi contratado, ela estava em vias de ser cancelada, por isso ele recebeu carta branca pra fazer o que bem entendesse com o personagem. Assim, logo em sua primeira história, ele faz com que o Monstro fosse assassinado pela organização paramilitar que o perseguia, dissecado, e, ao reviver, descobre que ele nunca foi o humano Alec Holland. Dessa revelação, várias mudanças foram acrescentadas ao longos dos anos seguintes, sempre seguidas de inovações de roteiro pra série. Novos poderes descobertos pela criatura impulsionam as histórias, além de modificar os relacionamentos dos personagens.
Outra inovação de Moore foi brincar com os gêneros narrativos. Em várias ocasiões, ele deixa de lado o fato do Mostro fazer parte do universo de super heróis, e ser uma revista de horror, pra fazer testes, como quando ele joga a criatura no espaço, ou quando usa o romance dele com Abigail Cable pra criar uma HQ romântica-erótica-poética. O resultado de toda essa miscelânea alterna entre o super competente e o genial. Uma verdadeira aula de como se contar uma história seriada sem perder o pique em momento algum.
E a equipe de artistas, em sua grande maioria Stephen Bissete, Rick Veitch, John Totleben, entre outros colaboradores convidados, faz um trabalho excepcional, conseguindo situar o leitor dentro da trama, e dos locais por onde as histórias se passam. Dá pra sentir a textura de uma verdadeira criatura feita de musgo e plantas, e sentir o cheiro dela, de tão perfeita que a arte é. Além do que, o estilo de Moore, que na maioria das histórias se parece com um conto ilustrado, devido à quantidade de texto nos recordatórios, exige uma arte mais “dura”, o que os artistas fazem, sem perder o ritmo narrativo inerente aos desenhos.
Alan Moore é considerado um dos mestres do quadrinho moderno, e não é pra menos. Além de ser autor de obras, como Watchmen, Piada Mortal, ou V de Vingança, com o Monstro do Pântano ele praticamente dá uma aula de roteiro, de experimentação com tramas dentro de uma série contínua. Um material imperdível pra qualquer amante da nona arte!


sábado, 27 de dezembro de 2014

PÓS-NATAL


Não fique triste! Quer se divertir com todas as minhas tiras e HQ's? É só curtir minha página LEXY COMICS, no Facebook, no link: https://www.facebook.com/LexyQuadrinhos

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

NOITE FELIZ...



Nem só de humor vivem meus quadrinhos.
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

sábado, 20 de dezembro de 2014

31º TROFÉU ANGELO AGOSTINI

Ei, amigos! Chegou o momento de celebrar o Dia do Quadrinho Nacional, e votar no TROFÉU ANGELO AGOSTINI. Trata-se de uma das mais tradicionais premiações da nossa hq, celebrada desde 1984. Pra votar, basta clicar no link abaixo, onde tema cédula on line de votação.
(e, se quiser votar em mim em alguma categoria eu agradeço. rsrs. Acho que eu posso ser votado nas categorias "desenhista", "cartunista", e algumas das minhas séries de tiras em "webquadrinhos", talvez.)

AQC - clique aqui no Link da Cédula de Votação


Pra saber mais sobre a premiação, clique aqui, e leia um texto direto do site Bigorna. E veja as minhas coberturas das festas de premiação de 2013 e 2014.


domingo, 14 de dezembro de 2014

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

LEITURAS

leia mais tiras e hq's minhas curtindo a minha página no Facebook:
E, pra ler quadrinhos satirizando política e religião, curta o "Coletivo Os Fofos"

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

VIDA DE INSPETOR DE ALUNOS # 55


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E compre a revista impressa VIDA DE INSPETOR DE ALUNOS, clicando nos links do PasSeguro, acima e ao lado da postagem.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

sábado, 22 de novembro de 2014

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

BATMAN & EU.


Quando eu era criança, era fã do Super Homem. Adorava os filmes estrelados pelo Christopher Reeves. Assistia toda vez que reprisavam. Já o Batman? Aquele cara de um seriado horrível? Nunca! Lembro de um episódio onde o vilão jogava um produto que deixava seu capuz rosa, e ele passava a história toda procurando um antídoto (não seria mais fácil trocar o capuz?); ou outro onde o magrelo Alfred se passava por Batman (com barba e tudo) em uma festa onde o Bruce Wayne precisava estar. Não, isso não me agradava.
Até o ano de 1989 mudar tudo.



Quando o filme dirigido pelo Tim Burton estreou, tudo mudou pra mim. Virei batmaníaco! Enchia o saco da minha mãe pra ela me levar ao cinema, e pra comprar todos os gibis do Morcego que eu via nas bancas. Não deu certo, pois éramos uma família pobre demais, mas pelo menos ela me deixou comprar o álbum de figurinhas do filme. Ah, se eu ainda o tivesse... O filme, mesmo, só fui ver quando saiu em vídeo, na casa de um amigo. Legendado, e eu ainda não tinha uma boa leitura, mas já havia lido os textos do álbum de figurinhas tantas vezes que já tinha o enredo todo decorado. E fiquei fascinado! Hoje eu reconheço que o filme possui alguns defeitos, mas na época, nem ligava pra isso. E, na verdade, ainda me divirto bastante quando o revejo.


Eu tive uma bat-nave de plástico (dessas de feira, mesmo), e passei a frequentar a casa de num primo que colecionava gibis só pra ficar lendo. Meu primeiro bat-gibi, AS VÁRIAS FACES DE BATMAN, foi onde conheci o verdadeiro herói das hq’s. Mas, apesar disso, só fui começar a colecionar suas histórias em 1995, quando a editora Abril começou a publicar A QUEDA DO MORCEGO. Fiquei sabendo do lançamento graças à uma paquera da escola que estava lendo na sala de aula. Pedi emprestado, folheei, e no mesmo dia peguei minhas economias e corri pra banca. Pronto! Estava dado o início à minha coleção de HQ’s.


Comprava quase tudo o que saía do Batman. Acredito que, entre 1995 e 2000, eu devo ter comprado 95% de tudo o que a Abril publicou do personagem. Até mesmo as revistas publicadas a partir de 1984, quando a editora começou a lançar os heróis DC, que eu comprava durante as minhas peregrinações pelos sebos de Mauá, Santo André e São Paulo. Além de contatos com colecionadores de outros estados por carta.
Em 1997, fui ao cinema ver aquela bomba chamada “Batman & Robin”. Pois é, ser fã incondicional de um personagem tem seus momentos de vergonha...


Mas em 2000, devido à junção dos fatores eu desempregado + preços das revistas muito altos (foi quando começou a “Série Premium”), eu tive que parar de comprar as novidades. Até hoje, eu não voltei a comprar as revistas mensais do Batman, nem de super herói algum. Atualmente, eu não me considero mais fãs de super heróis. Cansei um pouco das “inovações” dramáticas das atuais histórias. Hoje, costumo comprar hq’s alternativas, adultas, de humor, dramáticas, etc. Compro hq’s do selo Vertigo. Mas sempre que encontro alguma história do Batman que me chama atenção, eu compro em sebos, ou fera de quadrinhos. Acabei de ler o final da “Corporação Batman”, por exemplo. Nem conhecia o Damian, mas ainda assim, adorei o final dramático do personagem.


É difícil deixar de lado a paixão que temos com certos personagens de HQ . No meu caso, o Batman, mas sei que muitos leitores tem histórias parecidas, seja com o próprio Homem Morcego, seja com outros super heróis.


Este texto é apenas a minha homenagem aos 75 anos do Batman. Espero que o leitor aprecie, e que goste mais ainda dos quadrinhos que fiz com ele, e dos textos dos links.

Agora, com licença, pois estou vendo um sinal nos céus. O dever chama


E, como fã do Homem Morcego, com certeza farei outros textos sobre ele. 
FELIZ 75 ANOS, BATMAN!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

VIDA DE INSPETOR DE ALUNOS # 51


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domingo, 26 de outubro de 2014

VIM VOTAR!

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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

UM ATEU


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terça-feira, 21 de outubro de 2014

PLANETARY / AUTHORITY - DOMINANDO O MUNDO


O encontro dos dois grupos criados por Warren Ellis: Planetary e Aothority. Leia a minha crítica:

PLANETARY/AUTHORITY
Os dois principais grupos criados por Warren Ellis para a Wildstorm se encontram neste especial recém lançado pela Panini no Brasil. Uma edição que reúne dois crossovers que já haviam saído por aqui pela editora Pixel, anos atrás. Mas separadamente.
O Planetary é um dos grupos mais interessantes já criados para as hq’s. Suas histórias, que fogem completamente do padrão de super grupos, acaba sendo uma bela viagempela própria história da ficção escapista do século XX, principalmente pelos próprios quadrinhos. Muito do que os super heróis passaram nesse século é “investigado” pelos Arqueólogos do Impossível. Mas Ellis também é o criador do grupo The Authority, um grupo de heróis linha dura, que decidiram “tomar as rédeas” do mundo, por assim dizer. De forma muitas vezes truculenta, eles defendem nosso planeta das ameaças tradicionais que os super enfrentam.
São dois conceitos aparentemente diferentes, mas com algo em comum. Ambos os grupos são formas do autor de questionar a linguagem dos quadrinhos de super heróis apresentando algo diferenciado. Ambos serviram de influência para muitas das histórias com super seres atualmente publicadas pelas várias editoras americanas, sejam as grandes, sejam títulos de autores independentes.
Mas, devido ás diferenças estruturais de ambos, os grupos, como seria um encontro entre eles? Ellis nos responde com este especial.
Confesso que não sou muito fã do Authority. Mas gosto muito do Planetary. Não sei dizer se é por causa disso, mas este especial me parece muito mais uma história do Planetary com o Athority servindo de coadjuvante, do que um crossover. A história mostra uma invasão alienígena ao nosso planeta, defendida por ambos os grupos. Mas enquanto o Authority faz um verdadeiro “show”, com lutas, e sua destruição habitual, o Planetary age de forma totalmente sigilosa. Após esse primeiro contato, o grupo de Elijah Snow decide entrar na “Balsa”, a nave do Authority, pra investigar o grupo, e “roubar” um pouco das informações deles.
Uma proposta interessante de Warren Ellis pra fugir do padrão dos crossovers habituais, que, em sua maioria, mostra um confronto pra depois os heróis se unirem contra os vilões comuns. Ellis felizmente, é um escritor que sabe como contar uma boa história. E, para os leitores de ambos os títulos, há citações e referências às histórias de cada um deles. Não que essa edição seja maravilhosa, mas agrada os leitores fãs dos personagens.

PLANETARY/LJA
Completando a edição, há o encontro do Planetary com a Liga da Justiça, da DC. Nessa história Ellis vai ainda mais longe em não seguir a “cartilha” dos crossovers. Ele cria uma história passada em um universo paralelo. Aqui a Liga é composta pelos heróis atuando na obscuridade, em suas identidades civis. Clark Kent Bruce Wayne, e Diana Prince investigam um grupo que aparentemente pretende dominar o mundo. O grupo é o Planetary. Mas não os personagens que conhecemos, mas versões alternativas deles. Snow por exemplo, mais parece o Lex Luthor.
Essa história é, na minha opinião, um tanto descartável. Não acrescenta nada por ser passada em um universo alternativo, e não tem grandes atrativos. Para os apreciadores da linha “elseworlds” da DC, talvez seja uma boa leitura, afinal, ela possui as características desse tipo de historia, com destaque em mostrar ao leitor as mudanças ocasionadas no “novo universo”.
Agora, uma pena que a Panini não tenha incluído nessa edição o encontro do Planetary com o Batman. Aquela, sim, é uma grande história. Eles prometem que vão publicar em breve, separado. 

domingo, 19 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

SOBRE MORCEGOS E...


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terça-feira, 14 de outubro de 2014

SANDMAN - TEATRO DO MISTÉRIO


O Sandman da era de ouro, repaginado para os quadrinhos adultos do selo Vertigo, de volta às bancas nacionais pela Panini. 
(Texto originalmente publicado aqui:

Um dos meus títulos favoritos do selo Vertigo está de volta às bancas brasileiras. Apesar de poucas histórias terem saído aqui, esta é uma revista que eu recomendo pra todos que apreciam boas histórias. Pra quem não sabe, SANDMAN TEATRO DO MISTÉRIO é uma versão do Sandman original, criado em 1939. Sim, o personagem criado pelo Neil Gaiman é uma versão do detetive criado por Gardner Fox. Com o sucesso do personagem de Gaiman, e a criação do selo Vertigo ente os leitores adultos, os editores resolveram trazer de volta outros personagens “esquecidos” da editora, com uma nova roupagem, Um dos escolhidos foi o Sandman da era de ouro. Inicialmente escrito por Matt Wagner, e tendo cada arco feito por um desenhista diferente, suas histórias são voltadas pra um estilo policial mais realista. Todo o lado podre da sociedade americana da época é mostrado sem pudores.
A saga começa em 1938, quando os problemas políticos causados pela “Lei Seca” nos anos anteriores ainda se faziam sentir pela população. Entre esses problemas, a máfia, o preconceito racial e para com os imigrantes eram enormes, entre vários outros.  Nesse cenário, Wesleu Dodds, filho de um empresário recém falecido, volta de duas viagens pelo oriente, e se torna um vigilante nos moldes do Batman.
O lado mais interessante das histórias do personagem é o ponto de vista, quase sempre dos coadjuvantes especialmente de Dian Belmont, o interesse romântico do herói. Até mesmo quando o narrador da história é o próprio Wesley. É ela quem serve de ligação entre o leitor e os acontecimentos da cidade. O surgimento do Sandman, e as ramificações das ações da polícia e dos políticos nos eventos de cada história. Uma sacada genial dos autores.
Nesse primeiro encadernado da Panini , temos o arco “Tarântula”, que vai dos números 1 a 4 da série (e que haviam sidos publicados aqui nos números 1 e 2 da revista Vertigo, da Editora Abril, em 1995, e nunca republicados). A história começa coincidindo com a volta de Dodd aos EUA após a morte do pai, e seu eventualmente começo de carreira como Sandman, com o surgimento de um possível serial killer que ataca mulheres jovens, as tortura, e livra-se dos corpos mutilados pela cidade. Em uma trama cheia de reviravoltas interessantes, e um emaranhado de ligações entre os personagens, num mundo de segredos sórdidos e desejos proibidos, a investigação da polícia parece ser o que move essa primeira história, tendo o Sandman como um aparente coadjuvante de sua própria revista.
Matt Wagner nos brinda com um dos melhores roteiros de sua carreira, com uma trama simples, mas bem construída, sem apelações, nem reviravoltas mirabolantes ou abruptas. Mas o melhor deste Sandman é a construção de cada um dos personagens. Em poucas páginas, ele já nos dá pessoas críveis, com emoções e motivações reais. Até mesmo o sisudo e misterioso Wesley Dodds acaba por nos conquistar até o final desse arco.
E os desenhos de Guy Davis conseguem, com um traço diferenciado, nos transportar para a época como poucos artistas conseguem. Seu traço pode não agradar os fãs de desenhos mais tradicionais, “perfeitinhos”, mas pra quem sabe admirar arte, seu estilo transmite uma certa beleza. Um traçado solto, com personagens disformes, mas sempre constante, e cenários detalhados, mas cheio de rachuras. O artista não esteve presente nos dos arcos seguintes, mas acabou voltando como desenhista regular do título a partir do nº 13, quando também começou a parceria de Wagner com Steven T. Seagle nos roteiros.
A Panini está trazendo as histórias no mesmo formato das coleções de spin-off de Sandman, ou seja, capa dura, e com venda em bancas. Pena que eles decidiram publicar apenas um arco. Pelo preço, seria mais atraente se publicassem dois arcos por volume. Mas, apesar disso, o valor da história compensa. Espero que mais leitores também gostem do personagem tanto quanto eu, para que a editora publique todos os arcos. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PÓS-ELEIÇÃO!


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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

FORA, FANATISMO!


Nada contra as religiões, mas tem pessoas que são um pé no saco!
Por isso, esta tira diz "religioso fanático", e não todo religioso.

sábado, 27 de setembro de 2014

BIDU CAMINHOS


A cada novo lançamento da coleção Graphic MSP, o primeiro impulso é o de comparar com as edições anteriores. Ao meu ver(não sei se todos concordam), “Astronauta Magnetar” e “Laços” sem querer, estabeleceram um parâmetro para os álbuns seguintes: ou são uma releitura que vai bem longe do original, como “Magnetar”, ou é fiel às originais, mas com um toque autoral, como “Laços”. A maioria das críticas que tenho lido sobre a série parecem apontar isso. Mas, fechada a “primeira fase” das Graphics, chega as bancas “Bidu – Caminhos” que mostra que as histórias são maias do que apenas isso.
Produzida por Eduardo Damasceno e Luís Felie Garrocho, a dupla que produziu “Achados e Perdidos”, a primeira HQ nacional financiada pelo Catarse, Bidu é uma história que, a primeira vista, pode contradizer a teoria que apresentei no parágrafo anterior, pois ela é basicamente uma forma autoral de recontar o primeiro encontro do Bidu com o seu dono Franjinha. Mas ela vai muito além disso. Primeiramente, o Franjinha é quase um coadjuvante na revista. Sim, ele aparece, e com certa importância pra história, mas o Bidu, que dá título à revista, é o verdadeiro protagonista.
A história mostra o Bidu como um cachorro de rua, que vive em um ferro velho. Expulso de sua “casa” por Rúfius, outro cachorro de rua, grande e bravo, ele vaga pelas ruas, até ter uma ideia: se deixar ser apanhado pela carrocinha. Assim, ele ao menos terá um teto e comida. Aqui cabe um adendo: ótima ideia dos autores de mostrar o canil como um lugar que cuida bem dos cachorros, bem diferente do que se costuma ver em histórias, que mostra canis como presídios pra animais, e seus funcionários como carcereiros cruéis. Aqui, os funcionários são boas pessoas, e o canil mais parece um spa pra cachorros. Bidu não é o único cão capturado pela carrocinha, mas Rúfius acaba indo parar lá também. Agressivo, um dia ele arma uma fuga. E vão juntos Bidu, e Duque, um cachorro que sente falta de sua dona.
A partir daí, a história é sobre a fuga deles, e como esse breve relacionamento entre os três promove uma leve mudança em suas vidas. Em especial, caro, Bidu, que parece reavaliar sua vida como um errante solitário.
E, ao mesmo tempo, em um toque simples mas genial dos autores, Franjinha, como um coadjuvante, vai seguindo sua trajetória paralelamente. Ele abre a revista falando com sua mãe que quer ter um amigo: um robô, ou um cachorro. Sua mãe o ajuda, e, nas “pausas” da trama do Bidu, é mostrado como sua aventura em busca de um cãozinho se desenrola. Genial, pois em cada aparição, é contada apenas uma parte da trama maior que o Franjinha planeja. E os fatos mostrados não parecem ter ligação com isso. Mas só aparentemente.
Outra grande sacada é o uso dos recursos da linguagem gráfica empregada pela dupla de autores. Assim como nas obras de Will Eisner, aqui as onomatopeias não estão apenas indicando sons, mas fazem parte do cenário e dos “objetos”. Um belo exemplo é quando Bidu esta com fome, e o “som” de seu estômago roncando agarra e aperta sua barriga. Outro ótimo recurso são as “falas”dos cachorros. Ao invés de palavras, os cães da HQ falam através de imagens. O que eles estão falando aparece desenhado nos balões de diálogo. Além de visualmente bacana, esse recurso faz com que os animais não se fiquem antropomorfizados, mas continuem sendo cachorros durante toda a HQ. E até denota a personalidade de cada um deles. Rúfius, por exemplo, “fala”através de diagramas de projetos. O que faz o leitor identificar nele uma atitude de falsa intelectualidade, um ar superior de quem apenas acha que está falando de forma inteligente, mas que não consegue se fazer entender pelos interlocutores. Seguindo esse mesmo raciocínio, é interessante notar como Duque é mais detalhista em seus diálogos, e Bidu fala com poucas imagens. Cada qual com sua personalidade, como eu disse.
Com uma história digna das animações que são indicadas ao Oscar, todas essas qualidades fazem de Bidu Caminhos uma leitura imperdível!


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EU, BATMAN!


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