Um dos melhores gibis da década passada!
EX MACHINA conta a história de um ex-super herói que se torna prefeito de Nova Iorque. Uma mistura de ação com política, em uma história sensacional.
Leia minha resenha aqui:
E, aqui, um texto com minhas impressões sobre o final da série:
EX-MACHINA – VOLUME FINAL
Uma visão sobre o final de
EX-MACHINA, de Brian k. Vaughn.
Há obras que tocam o leitor. E o
que faz uma grande obra ser realmente grandiosa, é quando ela deixa a sensação
de que há várias interpretações diferentes. Aqui, vou fazer algumas
considerações sobre o final desta intrigante saga em quadrinhos. Mas, como
acabei de mencionar, não se trata de um texto definitivo. É apenas algo que me
passou pela cabeça. Acredito que cada leitor pode concordar, discordar, ter
outra visão, ter notado pontos que complementam, ou não, a minha teoria, etc. Estou
com este texto “entalado” na garganta desde que li a edição final da saga, em
janeiro. Só agora, resolvi “lapidar” um pouco, antes de publicar. Se quiser
deixar sua opinião nos comentários, desde que educadamente, seja bem vindo(a).
Na primeira página da primeira
edição, Mitchel Hundred diz que
o ano de 1995,o último de seu mandato como prefeito de Nova Iorque, foi um ano
“maldito”. O que será que aconteceu, é algo que deixava os leitores curiosos,
em um jogo brilhante do autor. Afinal, embora todos os volumes dessa revista
fossem um tanto “mornos” (mas nunca chatos, é bom que se diga), sabíamos que
estávamos caminhando para um final bastante chocante, para dizer o mínimo.
Mas o que aconteceu na última
edição? Concluindo: ao meu ver, Hundred deixou de ser um super herói, e se
tornou um super vilão. Isso mesmo.
Se pegarmos o volume todo, e
analisarmos os primeiros 4 capítulos, temos uma história “normal”, como todas
as outras de Ex-Machina. A repórter Suzzanne Padilla virou vilã, dominada
pelo mesmo poder que deu a Hundred seus poderes. Os dois lutam, e Hndred vence.
Nada demais. Mas então, o que foi que fez deste ano algo tão maldito? O fato de
ele ter quebrado sua própria promessa, e usado o uniforme de GRANDE MÁQUINA? Não. Foi a morte de sua
mãe.
Assim como acontece nos mundos
dos quadrinhos de super heróis, o personagem se torna um fantasiado quando os
pais morrem. Se Mitch já havia sido um super herói, então, a morte da mãe pode
tê-lo tornado algo diferente. Algo pior. Ele perdeu as esperanças em fazer algo
de bom para o mundo. Afinal, isso lhe trouxe desgraça. E, como é mostrado em
várias edições, ele era muito apegado a mãe. Mitchell agia com um certo padrão
moral, que se modificou quando da morte dela. Ele tomou decisões apressadas,
como até mesmo usar o uniforme. E, depois disso, cortou relações com amigos, e
colegas políticos. O Mitch Hundred que termina as páginas finais da história é
um político como todos os outros, que faz politicagens apenas para crescer.
Afinal, se antes parecia que ele queria tentar fazer o melhor para a
população, agora, ele mata os amigos, e vai galgando degraus na esfera política
até se tornar vice-presidente.
Nada é proibido nessa ascensão
política. Nenhuma ética é questionável agora. Ele não tem mais nada a perder.
Ele não é mais o super herói. Talvez assim como já aconteceu com heróis Marvel
e DC que viraram vilões, Mitch Hundred decidiu seguir o caminho do mal.
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